Festival do Anho Assado, Feira Empresarial e das Coletividades no Marco de Canaveses

A nona edição do Festival do Anho Assado, da Feira Empresarial e das Coletividades realizou-se no passado fim de semana, no Marco de Canaveses. O evento conjugou gastronomia, cultura, animação e lazer.

 

O festival, que decorreu durante três dias (27, 28 e 29 de maio), junto ao Parque Radical da Cidade, teve como principal objetivo apresentar a gastronomia, bem como a cultura, e promover o lado turístico do concelho.

O evento foi organizado pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses, em parceria com a Confraria do Anho Assado, a Associação Empresarial e a Associação de Coletividades.

Manuel Moreira, Presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses.

            Os visitantes puderam degustar o anho assado que foi confecionado pelos três restaurantes presentes no festival – “O Plátano”, “Albufeira”, “Sampaio”. Como acompanhamento deste prato, tinham o típico vinho verde, incluído na Rota dos Vinhos do Marco de Canaveses.

Álvaro Gil, Restaurante “Albufeira”.

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O tradicional anho assado.

Para além da tenda gigante onde era possível provar a típica gastronomia, também existiam diversos expositores que mostravam o trabalho realizado pelas associações e coletividades do concelho. Para exporem o que de melhor há na cidade, estiveram presentes cerca de duas dezenas de empresários locais.

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Os vários expositores presentes no evento.

Na edição deste ano realizou-se, novamente, o Mercado de Usados, promovido pela Animarco, atividades desportivas e de lazer e ainda muita animação, com grupos locais.

Durante o evento aconteceu a eleição do “Melhor Vinho Verde Tinto para degustar o Anho Assado”, o concurso de broas e compotas e a prova de vinhos da Rota dos Vinhos do Marco.

Este festival apresenta todos os anos as potencialidades do concelho e contou com a presença de centenas de pessoas.

Carlos Graça, visitante.

 

Germano Ribeiro, visitante.

Ana Sofia Silva

Rua das Flores, uma das principais artérias da Invicta

A Rua das Flores, no Porto, sempre foi uma das ruas mais movimentadas da cidade. Mas, foi depois das obras de remodelação, em 2014, que se tornou ainda mais famosa diante daqueles que visitam o Porto.

 

Ao longo da Rua das Flores encontram-se várias lojas, algumas tradicionais e outras com conceitos bastante originais e inovadores. O diversificado tipo de comércio que ali existe é um dos principais motivos que atrai muitas pessoas até aquela rua, que nos últimos tempos se tem tornado um ponto turístico.

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Ao longo da Rua das Flores, encontram-se diversos cafés e esplanadas.

Pode-se encontrar de tudo: a Igreja e o Museu da Misericórdia, o Museu das Marionetas do Porto, farmácia, retrosaria, livrarias, ourivesarias e vários cafés. Entre as diversas lojas que existem nesta rua há a Mercearia das Flores, onde é possível comprar ou degustar produtos regionais e biológicos, como conservas, biscoitos e vinhos; a loja Memórias, que vende artigos de decoração e artesanato; a loja Tradições, que tem vários tipos de produtos, desde a cortiça e artesanato às sardinhas e sabonetes; a loja Porto de Baião, onde se encontram produtos típicos da região de Baião.

 

 André Silva, Técnico da Autarquia de Baião e responsável pela loja Porto de Baião.

Magda Calejo, Gerente da loja Tradições.

            Mas a Rua das Flores ganhou ainda mais vida e animação depois das obras de requalificação, em 2014. As obras começaram em 2012, mas só terminaram quase dois anos depois. Quem por ali passa ainda se lembra de como era a rua, de quando ainda se podia por lá passar de carro, e afirma que a mudança foi uma mais valia, tanto para os comerciantes como para os moradores.

 

Olinda, mora na Rua das Flores.

 

Fátima, trabalha na Rua das Flores.

            A Rua de Santa Catarina das Flores, inicialmente era assim chamada, foi mandada abrir em 1518 pelo rei D. Manuel I, para ser possível passarem diretamente do Largo de São Domingos para a Praça de Almeida Garrett. Mas só abriu em 1521 e em terrenos ocupados pelas hortas do bispo, daí o nome.

No século XIX, nela se situavam as lojas mais ricas do burgo portuense. O lado norte da rua era ocupado pelos ourives, por isso é que ainda hoje predominam as ourivesarias ao longo de todo o arruamento; o lado sul era ocupado por comerciantes de outros ramos.

A Rua das Flores é cheia de história e muito conhecida pelas suas varandas. Segundo muitas pessoas contam, a rua ficou bastante conhecida também devido a um crime ali cometido pelo médico Urbino de Freitas, que matou os sobrinhos, com amêndoas envenenadas, para herdar a fortuna deles. Esta estória foi retratada num romance de António Rebordão Navarro.

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As típicas varandas que encantam quem passa pela rua.

 

Ana Sofia Silva

São João no Porto: seis semanas de animação

As comemorações do São João, no Porto, começaram este sábado. Este ano, a programação conta com seis semanas de festa e atividades, mas também muitas novidades para atrair os portuenses e turistas.

 

O São João do Porto não se comemora só na noite de 23 para 24 de junho. Os festejos vão decorrer durante seis semanas repletas de atividades, pois são mais de 300 eventos, entre bailes, desfiles, concertos e regatas, que vão animar as ruas da cidade.

“Uma Festa única, numa cidade única”, é assim que a PortoLazer caracteriza a programação deste ano, que inclui diversas atividades. Nuno Lemos, administrador da PortoLazer, garante que este será “o melhor São João de sempre”.

As festividades arrancaram este sábado (21 de maio) com o festival de circo Trengo, uma colaboração PortoLazer/Erva Daninha, que vai animar os jardins do Palácio de Cristal até 19 de junho. São mais 15 espetáculos de arte circense (malabarismo, trapézio, equilibrismo) abertos ao público.

De 28 de maio a 1 de junho há a tradicional Festa da Criança, nos jardins do Palácio de Cristal. No dia 29 de maio, acontece o Mini NOS Primavera Sound. Na terceira semana de festejos começa o Serralves em Festa. O Festival Caixa Ribeira volta novamente à Invicta, a 3 e 4 de junho, com mais de 40 concertos, entre eles o de Ana Moura, António Zambujo ou Simone de Oliveira.

A quinta edição do festival NOS Primavera Sound, no Parque da Cidade do Porto, decorre de 9 a 11 de junho e conta com a presença de vários artistas, como Sigur Rós ou Animal Collective.

A programação do São João este ano tem várias novidades. Na Estação de Recolha de STCP, em S. Roque, haverá diversos concertos organizados pela Rádio Festival. Na Praça D. João I e no Edifício Transparente irão estar ecrãs gigantes onde será possível ver os jogos do EURO2016.

No âmbito do concurso “Martelinhos de São João”, as 250 propostas de reinvenção do martelo de S. João irão estar expostas no Palácio das Artes, entre 10 de junho e 6 de julho.

No dia 12 de junho há a Corrida de São João, com partida no jardim do Passeio Alegre. De 16 a 19 de junho, nos jardins do Palácio de Cristal, realiza-se o “Porto Beer Fest”, uma feira de cerveja artesanal com alguns dos melhores cervejeiros do mundo. De forma a promover a cultura e a arte, de 17 a 19 de junho, acontece o Up Street Porto Mercado de Arte no Pavilhão Rosa Mota.

A associação Maus Hábitos vai realizar um workshop de produção de balões de fogo. No Edifício AXA, de 16 a 25 de junho, há uma exposição de balões de grande formato. Na noite de São João vão ser lançados 250 balões.

A 24 de junho acontece as Rugas de São João, que se inicia na Praça da Batalha e termina na Praça General Humberto Delgado. Este ano há os habituais concertos na Avenida dos Aliados, que conta com a presença dos Xutos e Pontapés (na noite de 23 para 24 de junho), da Banda Sinfónica Portuguesa (às 22h do dia 24 de junho), dos GNR (às 00h00 de 25 de junho) com mais de 120 elementos em palco, pois irão estar acompanhados pela Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. À meia noite do dia 24 de junho há o tradicional fogo de artifício.

O São João do Porto já é uma marca da cidade e traz para a rua milhares de pessoas. O investimento global deste ano é de 450 mil euros.

 

Fonte: PortoLazer.

Ana Sofia Silva

Senhor de Matosinhos já começou…e molhado

Uma das maiores romarias do País, o Senhor de Matosinhos, já começou e promete durante três semanas animar a cidade. Mesmo com o mau tempo que se fez sentir no arranque da festa, visitantes não faltavam.

 

O Senhor de Matosinhos começou no passado fim de semana (6 de maio) e decorre até o dia 29 de maio. Durante três semanas, Matosinhos conta com festividades religiosas e atividades lúdicas e culturais. A chuva também esteve presente no início daquela que é considerada a maior romaria do norte do país.

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Festa do Senhor de Matosinhos.

Esta festa é aguardada com ansiedade todos os anos não só pela população de Matosinhos, mas também pelos habitantes dos concelhos próximos. Nesta altura, a cidade recebe muitas pessoas que visitam a cidade pela primeira vez e que vêm de propósito para conhecer a romaria do Senhor de Matosinhos.

Ricardo Pinto, Visitante.

 

Ana Monteiro, Visitante.

Este ano, a autarquia prevê cerca de um milhão de visitantes. Uma boa notícia para quem vê esta festa como uma forma de negócio. Pois, para os comerciantes, o início do Senhor de Matosinhos não foi o melhor, comparado com os anos anteriores, devido ao mau tempo que se fez sentir.

Maria Beatriz Costa, Comerciante.

Laura Pessoa, Comerciante.

Maria Santos, Comerciante.

 

Por esta altura, Matosinhos é festa. Com um orçamento de 300 mil euros, a programação da festa do Senhor de Matosinhos é diversificada. Há espetáculos de música, teatro e dança, exposições, feiras de artesanato e da louça, uma feira do livro e o festival da literatura – LeV (Literatura em Viagem). As entradas são livres em qualquer uma destas atividades.

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Os carrosséis não podiam faltar na festa do Senhor de Matosinhos.
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As bancas de gastronomia também estão presentes nesta festa.

Para além da animação de rua, há também os concertos de Camané e Cuca Roseta (no dia 20), do Mundo Secreto (no dia 21) e da Orquestra de Jazz de Matosinhos (no dia 27).

No sábado, dia 14 de maio, há o tradicional fogo-de-artifício que atrai centenas de pessoas todos os anos. No dia 17 de maio é feriado municipal e o dia da Eucaristia Solene da Festa do Bom Jesus de Matosinhos, celebrada pelo bispo do Porto.

Para quem visita esta romaria, é local de paragem obrigatória a Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, que tem os seus altares decorados com flores e o seu recinto iluminado com dezenas de lâmpadas.

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Igreja do Bom Jesus de Matosinhos.

O Senhor de Matosinhos ao longo dos anos tem vindo a ganhar um estatuto de romaria popular, mas não se tem esquecido a parte religiosa, que conta com comemorações com mais de 600 anos de história.

 

Ana Sofia Silva

Viagens em Erasmus

Viajar é maravilhoso. Conhecer novos sítios, novas pessoas, novas culturas, é tão empolgante. Como sabemos e já falamos, há diversas maneiras de viajar e hoje as viagens que vamos abordar são as de ‘Erasmus’. Há estudantes que têm a oportunidade de ir estudar para fora do país, através de um programa chamado ‘Erasmus’. Estas viagens são possíveis para todos os países que pertencem a União Europeia e para todas as faculdades que tenham protocolos. Para quem não sabe existe ainda uma “bolsa” que o estado providência ao estudante, durante o período em que este lá permanecer enquanto estudante de Erasmus. O valor da bolsa varia de país para país, quanto mais caro maior a bolsa e vice-versa. Falamos com dois alunos que em 2013 fizeram Erasmus em sítios diferentes.

Francisca Cordeiro dos Santos, ex-universitária, fez Erasmus em 2013, na Hungria, Budapeste. “Foram os melhores seis meses que já vivi. Uma cidade espectacular. A maior parte das pessoas que conheci também estavam em Erasmus, por isso fiquei com amigos por toda a Europa.”

“Uma coisa óptima que tive foi, a oportunidade de viajar um bocado pela Europa, enquanto estava de Erasmus. Como a Hungria se encontra no centro da Europa os voos são muito mais baratos e também a possibilidade de viajar de camioneta em poucas horas é muito maior. Pude ir de avião até à Polónia, à Bélgica e França; e de camioneta fui até à Áustria que é mesmo pertinho. Na altura tinha muitos amigos a fazer este programa, por isso acabava por ficar em casa deles e os custos que tinha eram muito baixos”, contou-nos a Francisca. Em relação aos estudos: “achei menos exigente que em Portugal. Claro que tive de trabalhar até porque era tudo em inglês, mas senti que tive muito tempo para gozar a cidade e aproveitar tudo o que o Erasmus me proporcionou. Os professores também foram bastante acessíveis, visto seremos alunos de fora”.

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Francisca Cordeiro dos Santos: Erasmus Budapeste, 2013

António Pestana, ex-universitário, fez Erasmus em 2013 na Polónia, em Varsóvia. “Fui para Varsóvia com mais cinco amigos, foi uma experiência inacreditável. Em primeiro lugar porque ganhamos ‘mundo’ e independência, saímos debaixo das saias da mama e tivemos de nos desenrascar. Lavar a roupa, cozinhar, fazer cama, limpar a casa; coisas que antes não dava valor, porque apareciam feitas, enquanto lá estive aprendi a dar, pois saía-nos do pêlo. Varsóvia é uma cidade cheia de história, com muita cultura, adorei. As pessoas muito simpáticas, os professores sempre preocupados. Foi uma experiência espectacular. Apesar do frio ser um absurdo aconselho a todos os estudantes que façam Erasmus em Varsóvia. Em Varsóvia ou em qualquer outro sitio, pois é uma experiência única e que inconscientemente dá-nos uma estaleca tanto pessoalmente, como mais tarde profissionalmente”.

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António Pestana: Erasmus Polónia, 2013

Atualmente, António trabalha na empresa Deloitte e sente que “gostava de voltar a estudar”. O ex-universitário confessou-nos ainda que “quando resolver tirar o Mestrado, será fora de Portugal.” Por fim, deixa-nos com uma mensagem importante: “Acho realmente importante sairmos da nossa zona de conforto”.

Inês Magalhães

Feira das Viagens viaja por Lisboa, Porto e Coimbra

A Feira das Viagens vai passar por Lisboa, pelo Porto e por Coimbra este mês de maio. A variedade de destinos, de propostas e de descontos é grande. Os visitantes podem encontrar oportunidades únicas para as férias de verão.

 

É já este fim de semana (6, 7 e 8 de maio) que decorre a Feira das Viagens na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa. No Porto, o evento realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de maio, no Palácio da Bolsa. Em Coimbra, a feira vai realizar-se no Pavilhão Centro de Portugal nos dias 20, 21 e 22 de maio.

O evento tem como objetivo oferecer aos visitantes “soluções interessantes e variadas para as suas férias de verão”. Os possíveis viajantes podem usufruir de passatempos, ofertas de viagens, happy hours, revistas, brindes e até de alguma gastronomia.

A Feira das Viagens é organizada pela Jervis Pereira e pela Sociedade do Campo Pequeno e conta com vários parceiros como o Turismo do Centro de Portugal, a Câmara Municipal de Coimbra, a Associação Comercial do Porto, a Halcon Viagens e o Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).

Nas três cidades, a feira garante “uma oferta alargada de pacotes turísticos a preços muito competitivos”. Em Lisboa esta já é a quarta edição e no Porto é a terceira edição. A organização espera mais de 30 mil visitantes e conta com a presença de 120 expositores.

Entre os vários expositores vão estar representados operadores e agentes de viagens, como a GeoStar, By Travel, I Go Travel, Inatel, Tour One, Media Travel; empresas turísticas, de cruzeiros, é o caso da Rota do Douro e Um Mundo de Cruzeiros, e várias revistas de turismo. A Boutique do Chocolate e Ginja d’Óbidos, a CP (Comboios de Portugal), a Croatia Airlines, a Garvetur e o Museu Futebol Clube do Porto também vão estar presentes para tentar conquistar os visitantes. Vários destinos turísticos irão estar representados oficialmente, como a Croácia, a República Dominicana, a Tailândia, o Brasil, Macau e, em Portugal, o Algarve e a Madeira.

A entrada na Feira das Viagens é gratuita e pode ser visitada às sextas e sábados entre as 10h e as 22h e aos domingos das 10h às 20h.

Para mais informações consulte o site: http://feiradasviagens.campopequeno.com/ .

Ana Sofia Silva

Feira do Livro: Marco de Letras 2016

A feira do livro no Marco de Canaveses, intitulada Marco de Letras, realizou mais uma edição. O evento realiza-se todos os anos e tem como objetivo incitar a leitura e promover o concelho.

 

“Marco de Letras 2016” realizou a sua 10ª edição entre os dias 21 e 25 de abril, na Alameda Dr. Miranda da Rocha, no Marco de Canaveses. O evento é organizado pela câmara municipal e acontece todos os anos.

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“Marco de Letras” 2016, feira do livro.

A feira do livro tem como principal objetivo “celebrar a leitura e promover a literatura, principalmente a de autores marcoenses”, explicou Alexandre Aguiar, chefe de divisão cultural da Câmara Municipal do Marco de Canaveses. A entrada era livre e os visitantes podiam usufruir dos momentos de leitura, das conversas com autores, das apresentações e das sessões de autógrafos.

Na feira estiveram presentes mais de meia centena de editores e várias livrarias e papelarias do concelho. Os visitantes tinham mais de mil livros, nacionais e estrangeiros, à sua disposição. “Tentamos acima de tudo ter aqui a maior diversidade possível de géneros literários, bem como de autores”, afirmou Alexandre Aguiar.

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Alguns dos livros expostos no evento “Marco de Letras”.

Cristina Mendes, visitante da feira do livro, diz que a leitura é um dos seus hobbies e que “é sempre bom este tipo de iniciativas, para além de promover os autores da região, podemos ver autores que normalmente não temos possibilidade de ver e até de ter contacto com eles”.

No evento existiam livros para todas as idades. Ana Soares, acompanhada pela filha ainda pequena, considera “muito interessante este tipo de iniciativas porque é uma maneira de promover a leitura entre os mais pequenos, num espaço que eles adoram, portanto cativa-os logo a estarem atentos e a ouvirem as estórias”.

A iniciativa “Marco de Letras” para além de livros teve outras atividades. Entre exposições, recitais de poesia, teatro, dança, música com grupos tradicionais do concelho e deporto (demonstração de artes marciais), era grande a diversidade de atividades que existia na feira do livro. Estas atividades contaram com a participação de várias associações e coletividades culturais, recreativas e desportivas do concelho de Marco de Canaveses.

 

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Atividade dedicada às crianças. O palhaço Micas.

No evento esteve presente o Banco do Livro Escolar, com a campanha de troca de livros, a Associação Terraletras Marcoense, a Associação dos Amigos Rio Ovelha (AARO), o Teatro às Três Pancada, a Escola Secundária do Marco de Canaveses e a Casa do Gaiato.

“Marco de Letras 2016” contou com a presença de autores como Joana Soares, Paula Queirós, Isabel Couto, Rui Ramos, Helena Osório, Cristina Vieira Caldas, Norberto Lopes Pinto, João Fanha, Miguel Peixoto e Gonçalo M. Tavares.

Segundo o chefe de divisão cultural da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, “estas iniciativas procuram acima de tudo animar a cidade e trazer ao concelho alguns focos de atração para que os marcoenses e aqueles que nos visitam possam também tomar contacto com os nossos produtos locais, como é o caso da gastronomia, do comércio local e do artesanato”.

“Marco de Letras” complementa o livro, a leitura, mas acima de tudo momentos de lazer. O balanço final foi positivo. “O tempo não ajudou muito, mas o número de visitantes que passaram pela feira justifica a aposta nesta iniciativa”, explicou Alexandre Aguiar.

 

Ana Sofia Silva

II Festival da Francesinha no Marco de Canaveses

A Associação Recreativa do Ramalhais confecionou um dos pratos típicos do Porto, a francesinha, para conseguir angariar fundos para o Rancho Folclórico e Etnográfico do Ramalhais.

 

Era quase hora de jantar e a sala da Associação Recreativa do Ramalhais, no Marco de Canaveses, já estava a ficar cheia. O segundo Festival da Francesinha, organizado por esta associação, ia começar. As francesinhas que estavam quase a ser servidas iam contribuir para o Rancho Folclórico e Etnográfico do Ramalhais conseguir angariar dinheiro para as suas atividades.

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A preparação das francesinhas em forno a lenha.

Mauro Queirós é o Presidente da Associação Recreativa do Ramalhais e explicou que este evento serve para angariar fundos, visto que a associação tem poucas ajudas. “Criamos isto para que as pessoas da freguesia e as do meio envolvente adiram e para que haja uma convivência entre todos aqui na nossa freguesia”, acrescentou.

O Festival da Francesinha é uma das várias atividades realizadas por esta associação. Tânia Aguiar é da freguesia e foi uma das pessoas que aderiu à iniciativa. Tânia considera o evento importante porque permite atrair pessoas a virem conhecer a associação e o rancho. “É um evento interessante visto que a região do Porto é conhecida pela francesinha e visto que a associação precisa de angariar fundos para continuar a trazer cultura ao Marco de Canaveses”, disse ela.

 

No final, após a degustação, o público aprovou o prato. Mesmo sendo o molho o maior segredo da francesinha, para Tânia Aguiar “o molho estava saboroso, um pouco picante, mas muito bom”.

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A francesinha que foi servida no evento.

O Festival da Francesinha teve como objetivo a angariação de fundos para poder levar o Rancho Etnográfico do Ramalhais a outros sítios. O rancho já fez várias participações fora do Marco de Canaveses, o que implica custos.

Segundo Mauro Queirós, as pessoas têm aderido a este tipo de eventos. O Festival da Francesinha “tem sido um evento que as pessoas gostam, têm gostado das francesinhas que, neste caso, também é o importante”.

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O público que aderiu à iniciativa.

Terminado o evento, foi feito o balanço. Tânia Novais Moreira, membro da Associação Recreativa do Ramalhais, afirma que “a iniciativa foi um sucesso, tanto junto das pessoas do grupo como junto das pessoas de fora”. Neste festival foram angariados perto de 400€ para o Rancho Folclórico e Etnográfico do Ramalhais.

 

Ana Sofia Silva

Viagem em Voluntariado

Quando falamos em viajar é inevitável não pensarmos em viagens de lazer, viagens para descansar, para visitar os pontos altos da cidade ou até mesmo para ir à praia … É raro quando nos ocorre que há quem viaje em trabalho ou até mesmo em voluntariado. Pois bem, hoje as viagens que vamos falar são viagens de pessoas que voaram para fora de Portugal em voluntariado.

Foi em 2012 que Marta Cudell viajou até ao Cubal, em Angola. Em 2013, Maria Magalhães deixou o Porto para trás, durante dois meses, e foi parar a Fonte Boa, em Moçambique. Hoje, são estes dois exemplos que exploramos, apesar de haver muitos outros casos.

Ambas se juntaram ao grupo “Grão”. Esta instituição tem como objectivo levar jovens universitários até África para deixarem a sua marca e, no ano seguinte, novos grãozinhos possam ser plantados por outros voluntários. É um projecto em crescimento e um trabalho de equipa que se verifica ano após ano. Antes de irem em ‘missão’ o “Grão” dá um ano de formação aos futuros ‘grãozinhos’. Durante esse tempo os casulas passam por retiros espirituais; por fazer voluntariado em Portugal, mais precisamente, no Porto; por organizarem eventos com o objectivo de reunir o maior financiamento possível, pois os missionários não têm custos nenhuns com a viagem e a vida que fazem enquanto estão em missão. Os formadores encarregam-se de arranjar um sítio seguro para os ‘grãozinhos’ dormirem durante os dois meses (normalmente em casa de padres ou freiras), de encontrarem as viagens mais económicas, de dar a formação aos missionários e de ajudá-los em tudo o que eles precisarem.

Em 2012 foi a primeira vez que Marta entrou nesta aventura e deslocou-se até ao Cubal para ajudar em tudo o que fosse preciso: “A pobreza de lá chocou-me imenso. No sítio onde fiquei os miúdos não comiam todos os dias e, muitas vezes, quando comiam era uma vez ao dia.”

“Fui para lá e fiquei responsável pelos miúdos do orfanato. Tinha de lhes dar aulas de português e ainda tentei dar algumas de inglês, mas é muito complicado tentar instruir estas crianças, então fiquei só pelo português. Havia ainda missionários responsáveis por darem aulas de higiene e aulas de educação sexual, pois lá é muito frequente as raparigas serem mães muito novas”, afirmou Marta. Ao fim dos dois meses os ‘grãozinhos’, depois de completarem as suas funções, antes de regressarem a Portugal, têm direito a uma semana de retiro, de descanso: “Essa semana soube-me muito bem, pois já estava a ficar muito cansada, acordamos muito cedo e ficamos até tarde com eles. A nossa alimentação também não era igual à que estávamos habituados, ou seja, o nosso corpo começa a dar de si. Ao mesmo tempo sentimos que temos tanto tempo para descansar quando voltamos à nossa realidade, e que podíamos ter aguentado mais cinco dias a dedicarmo-nos de corpo e alma a todas aquelas pessoas maravilhosas que vivem numa realidade completamente diferente da nossa.”.

A voluntária afirma ainda que veio “uma pessoa completamente diferente”, a sentir-se “completa”. A experiência desta universitária não ficou por aqui, quando acabou a faculdade quis fazer mais, dedicar-se mais aos outros e realizou mais uma viagem em voluntariado: “a minha experiência no Cubal foi extraordinária, mas não me chegou, quis mais, quis fazer mais e em 2014 fui para Timor. Estive lá cerca de quatro meses e adorei. Acho que todos deviam passar por uma experiência destas. Quero voltar a fazer, mas o nosso mundo não me permite. Estou a trabalhar e o tempo de férias que tenho não é o suficiente para realizar uma viagem deste cariz. Fiz duas viagens em voluntariado, mas não vou ficar por aqui, quando tiver hipótese irei para a Índia”.

Foi em 2013 que Maria Magalhães aterrou em Fonte Boa durante dois meses: “estive lá dois meses, foram únicos, de uma entrega total, plena e extraordinária.” A viagem que estes voluntários fazem exige bastante deles. Segundo Maria, “é uma viagem que exige muito de nós, temos de estar bem connosco próprios para podermos dar o máximo, pois estas pessoas precisam mesmo de nós, não a 100%, mas a 200%. Vê-se coisas que nos chocam bastante porque a verdade é que as realidades são bastante diferentes, muitas vezes temos de ter sangue frio e engolir em seco para os podermos ajudar”.

A voluntária aconselha “vivamente que todos os jovens passem por esta experiência, para além de nos sentirmos em paz e realizados, estamos a ajudar o outro. Nada é mais importante que a entrega, partilha e ajuda ao/com os outros; são humanos, podia ser qualquer um de nós nesse papel. Não precisamos de ir a África para ajudar as outras pessoas, se cada uma ajudar, da maneira que puder, o vizinho, o amigo, o desconhecido; se cada um plantar um grãozinho o mundo seria muito melhor.”

O testemunho destas duas jovens deixam-nos de facto a pensar … E que tal fazermos uma viagem em voluntariado? Não deixe de seguir as experiências destes ‘grãozinhos’, vá ao facebook, escreva “Grão” e siga todos os passos que eles dão.

Inês Magalhães

 

Nós no Mundo

 

Carlota Pérez e Sebastião Healy, fotógrafa e modelo, namorados. Há um ano criaram o blog ‘Nós no Mundo’. Tudo começou no verão de 2015 quando o casal saiu do Porto e mudou-se para Ibiza. Sebastião arranjou lá um emprego – trabalhar num bar – e Carlota foi atrás dele, levando consigo algumas marcas como Headji, Latitid e mais umas quantas. Começou como agente destas marcas, levando consigo os produtos com o objectivo de ir vendendo em Ibiza. A experiência durou cerca de dois meses e regressaram ao Porto. Quando o seu namorado fez anos, Carlota uma apaixonada por viagens, resolveu oferecer-lhe uma viagem pela América do Sul. Em Setembro o casal fez-se à estrada. Criativos e empreendedores como são tiveram a ideia, de mais uma vez reunirem umas marcas para fazerem parte desta grande aventura e mergulharem com eles nas mochilas.

Desta vez o papel das marcas seria um bocado diferente. Conseguiram conciliar o facto de ela ser fotografa e ele manequim para chegarem, como costumamos dizer, juntar o útil ao agradável. O objectivo era fornecerem às marcas visualização, através do blog, instagram e facebbok; dar às marcas paisagens únicas, poderiam usufruir de todas as fotografias tiradas, pelo casal, para campanhas – tudo o que a marca quisesse. Em troca a empresa dava-lhes um valor e produtos para o trabalho poder ser levado avante.

Para além do dinheiro que o casal tinha reunido, esta foi uma forma de terem mais um pouco para conseguirem viajar. Na primeira viagem, América do Sul, as marcas que os acompanharam foram – Paez, Headji, Terra entre outras. Conheceram o Brasil, Peru, Bolívia e Chile – nestes países passaram por várias cidades tentado conhecer e vivenciar ao máximo estas culturas.

A hospedagem do casal foi bastante diversificada, ora ficavam em hostels a pagar, ora ficavam em hostels a trabalhar (criavam páginas na internet para dar maior visualização ao hostel ou pintavam paredes, tudo o que o hostel precisasse), ou mesmo couchsurfing; variavam o máximo que podiam para economizar. Esta viagem começou em Setembro e terminou em Fevereiro: altura de voltar a casa, matar saudades dos amigos e família, mas também de planear a próxima viagem – desta vez com destino a Ásia.

Um mês foi o tempo necessário para a viagem ficar programada e novas marcas entrarem na mochila destes aventureiros. Em Março entraram no avião e aterraram na Tailândia, apenas voltam no verão.

O próximo destino ainda é surpresa mas o casal promete que as viagens não vão parar. Não deixem de seguir este casal nómada -> Facebook: Nós no Mundo; instagram: nosnomundo.blog

Inês Magalhães

O que fazer este fim de semana no Porto

O fim de semana está à porta. Ainda não pensou no que vai fazer? Então aqui ficam alguns dos principais eventos que vão decorrer este sábado e domingo na cidade do Porto.

 

O Porto tem, diariamente, diversos eventos a decorrer por toda a cidade. Mas, é ao fim de semana que a agenda da cidade fica mais completa. A escolha de a que evento ir pode se tornar complicada, uma vez que a diversidade da agenda é elevada.

No sábado, 16 de abril, o dia começa com um “Treino ao Ar Livre”. Um evento grátis e organizado pela Atitude Outdoor, permite as pessoas praticarem exercício físico e aproveitarem os benefícios de este ser ao ar livre. Quem quiser participar não necessita de inscrição, basta estar às 10h no Parque da Cidade.

O Percursos Culturais, promovido pela Câmara Municipal do Porto, tem como percurso este sábado revisitar o Convento de Santo António da Cidade, que se transformou na Biblioteca Pública Municipal do Porto. Foi escolhido este edifício devido à sua importância histórica, cultural e religiosa. O percurso começa às 10h30, tem uma duração média de duas horas e custa 3€.

Este sábado “a pulga salta para o Silo Auto”, ou seja, o Flea Market muda de local. Já passou pelo Campo Alegre e pelo Campo 24 de Agosto e agora muda-se para o parque de estacionamento municipal. Das 11h às 19h, os visitantes podem encontrar uma grande variedade de artigos em segunda mão.

A Feira de Velharias e Vintage realiza-se a 16 e 17 de abril, das 11h30 às 20h, no Armazém. Para além da venda de produtos antigos, este sábado comemora o primeiro aniversário.

Ainda no sábado, decorre o “Adegga WineMarket Porto 2016”, no Porto Palácio Congress Hotel & Spa, na Boavista. Das 15h às 21h, os visitantes podem provar e comprar cerca de 300 vinhos de 40 produtores. O evento junta os vinhos de melhor qualidade e a entrada custa 15€, e os vinhos entre os 5€ e os 50€.

No final do dia 16, há o concerto de Ana Moura, no Coliseu do Porto. “Moura” é o sexto disco de originais da artista portuguesa, que está agora a iniciar a tour deste ano. O concerto tem início às 21h30 e o preço dos bilhetes está entre os 20€ e os 45€.

No domingo, 17 de abril, acontece a terceira edição da Volta a Campanhã. A prova começa às 10h, na Avenida 25 de abril (Praça das Flores), e é constituída por uma corrida de 10km e por uma caminhada de 7km.

No domingo também há Percurso Cultural, entre a Praça do Marquês e o Campo do Lima. O percurso começa às 10h, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, na Praça Marquês de Pombal, e é grátis. Esta iniciativa integra-se no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e é promovida pela Direção Geral do Património Cultural. Assim, as pessoas podem conhecer parte do património da cidade.

O dia mundial da voz é assinalado na Casa da Música. O “Casa que Canta -Concertos para Todos” conta com a interpretação de vários coros amadores e com a direção artística e musical de Paulo Neto. O evento decorre das 10h às 16h.

Como já é habitual, no primeiro fim de semana e no terceiro domingo de cada mês acontece o “Família Desce à Rua”. Das 10h às 19h e de forma gratuita, a Rua das Galerias de Paris recebe a feira de artesanato urbano. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da PortoLazer.

As sugestões estão dadas, agora resta escolher qual o evento que prefere. Para ver todos os eventos que vão decorrer no Porto durante este fim de semana pode consultar a agenda da cidade.

 

Ana Sofia Silva