Viajar é maravilhoso. Conhecer novos sítios, novas pessoas, novas culturas, é tão empolgante. Como sabemos e já falamos, há diversas maneiras de viajar e hoje as viagens que vamos abordar são as de ‘Erasmus’. Há estudantes que têm a oportunidade de ir estudar para fora do país, através de um programa chamado ‘Erasmus’. Estas viagens são possíveis para todos os países que pertencem a União Europeia e para todas as faculdades que tenham protocolos. Para quem não sabe existe ainda uma “bolsa” que o estado providência ao estudante, durante o período em que este lá permanecer enquanto estudante de Erasmus. O valor da bolsa varia de país para país, quanto mais caro maior a bolsa e vice-versa. Falamos com dois alunos que em 2013 fizeram Erasmus em sítios diferentes.
Francisca Cordeiro dos Santos, ex-universitária, fez Erasmus em 2013, na Hungria, Budapeste. “Foram os melhores seis meses que já vivi. Uma cidade espectacular. A maior parte das pessoas que conheci também estavam em Erasmus, por isso fiquei com amigos por toda a Europa.”
“Uma coisa óptima que tive foi, a oportunidade de viajar um bocado pela Europa, enquanto estava de Erasmus. Como a Hungria se encontra no centro da Europa os voos são muito mais baratos e também a possibilidade de viajar de camioneta em poucas horas é muito maior. Pude ir de avião até à Polónia, à Bélgica e França; e de camioneta fui até à Áustria que é mesmo pertinho. Na altura tinha muitos amigos a fazer este programa, por isso acabava por ficar em casa deles e os custos que tinha eram muito baixos”, contou-nos a Francisca. Em relação aos estudos: “achei menos exigente que em Portugal. Claro que tive de trabalhar até porque era tudo em inglês, mas senti que tive muito tempo para gozar a cidade e aproveitar tudo o que o Erasmus me proporcionou. Os professores também foram bastante acessíveis, visto seremos alunos de fora”.
António Pestana, ex-universitário, fez Erasmus em 2013 na Polónia, em Varsóvia. “Fui para Varsóvia com mais cinco amigos, foi uma experiência inacreditável. Em primeiro lugar porque ganhamos ‘mundo’ e independência, saímos debaixo das saias da mama e tivemos de nos desenrascar. Lavar a roupa, cozinhar, fazer cama, limpar a casa; coisas que antes não dava valor, porque apareciam feitas, enquanto lá estive aprendi a dar, pois saía-nos do pêlo. Varsóvia é uma cidade cheia de história, com muita cultura, adorei. As pessoas muito simpáticas, os professores sempre preocupados. Foi uma experiência espectacular. Apesar do frio ser um absurdo aconselho a todos os estudantes que façam Erasmus em Varsóvia. Em Varsóvia ou em qualquer outro sitio, pois é uma experiência única e que inconscientemente dá-nos uma estaleca tanto pessoalmente, como mais tarde profissionalmente”.
Atualmente, António trabalha na empresa Deloitte e sente que “gostava de voltar a estudar”. O ex-universitário confessou-nos ainda que “quando resolver tirar o Mestrado, será fora de Portugal.” Por fim, deixa-nos com uma mensagem importante: “Acho realmente importante sairmos da nossa zona de conforto”.
Inês Magalhães